quinta-feira, 18 de maio de 2017

TRADICIONAL ORDEM MARTINISTA
EGREGORA
PROCURE O QUE ESTÁ DENTRO E VIVO, POR ALGO QUE ESTÁ FORA... E morto!
A CENTELHA DE VIDA BRILHA EM VOCÊ!
Não é o outro que é especial, ESPECIAL É VOCÊ!
CONHEÇa SUASVERDADES, SEUS ATOS E SUA VIDA... NINGUÉM MAIS...
DEIXE SUA VONTADE FLUIR! NÃO PERMITA QUE NADA LHE SEJA IMPOSTO. CONFIE EM VOCÊ! Wagner Veneziani Costa
"Egregora (do grego agregorein=vigiar) e uma palavra que no livro de Enoch designa os anjos que juraram vigiar e proteger o Monte Hermon. 0 termo pode ser traduzido por "entidade vigilante". Assim, a Egregora (egregore) e uma entidade, urn ser vigilante coletivo produzido por uma assembleia (...) que o alimenta." — Jules Boucher (1933-1999).
Nos, rosacruzes e martinistas da AMORC, nos familiarizamos com o termo já no inicio de nossa jornada; aprendemos que "egregora" e a essência da "Consciência Cósmica". Ela foi, e e sempre será. Não e algo do qual estamos separados; como rosacruzes e martinistas, somos parte integrante dessa poderosa união de mentes.
Quando nos colocamos em sintonia com as Sagradas Vibrações que dela são emana­das, temos acesso aos seus mais elevados planos, tornando-nos agentes da Divindade.
E como podemos chegar a essa Comunhão?
0 recolhimento em nosso "Sanctum Sanctorum" e em nosso Oratório, Ritualísticas, os Conventículo e as Iniciações são exemplos muito próximos de como podemos, a qualquer momento, buscar auxilio e conforto para situações do dia a dia e agradecer pelas graças recebidas.
Em seu principio místico, a "egregora" esta associada também a consciência de grupo, mas ela é, ao mesmo tempo, algo mais que isso. Para compreendermos as implicações maiores, é importante lembrarmos o axioma rosacruz: os pensamentos são coisas.
Definida também como uma Assembleia de personalidades terrestres e supraterrestres, constituindo uma unidade hierarquizada e movida por urn certo ideal, a egregora está em permanente atividade, dia e noite, por anos e séculos desde o inicio. "Assim como e em cima, é em baixo". Ela ocorre em todos os planos de consciência; porém, quanto mais nobre e puro for o seu propósito, mais conscientes estaremos dessa Comunhão.
Fratres e Sorores, Irmãos e Irmãs, a mente é o limite de nossas possibilidades. Somos primeiro o que pensamos ser, depois aquilo que sentimos, e isso se completa como agi­mos em nossa vida.
FÉ, ESPERANÇA E CARIDADE...
Assim como a providência é o meio pelo qual se adquire e se estabelece a Fé, com o destino que se realiza a Esperança, é pela vontade que se revela a Caridade.
Seja nossa atividade pessoal independente, ou sujeita as ordens de um patrão ou superior, qual é na realidade nosso verdadeiro Chefe, nosso verdadeiro Mestre e o derradeiro Superior Incógnito, senão o mesmo Grande Arquiteto do Universo, nosso Salvador , o Princípio de Vida que mora em nós? Que outra liberdade mais absoluta das preocupações materiais podemos conseguir, fora da que se realiza por meio do reconhecimento profundo de nossa alma que, ao trabalhar sob suas ordens e para a expressão de seu Plano Perfeito no mundo, tem que prover-nos de tudo o que necessitamos para nosso mesmo trabalho, exigindo-nos só por Nele a confiança mais completa, absoluta, serena e imperturbável?
A afirmação que nasce da união das três luzes de nosso Templo , estabelecerá em nós aquele perfeito estado de consciência que nasce da Fé e da Esperança e da Caridade que se unem em uma só Força Onipotente e Invencível, sendo o ato de o Trabalho que todo verdadeiro Martinista deve esforçar-se por realizar e fazer efetivo em sua vida.
Elemento inseparável de toda atividade Martinista é, ademais, o espírito de cooperação, que sobre tudo deve caracterizar a qualidade de Andarilho da Senda. Em que faça também uma obra individual que a cada buscador lhe incube levar a cabo, de acordo com sua particular compreensão dos ideais e objetivos da Fraternidade , a Obra Martinista é individual porém sua expressão é essencialmente coletiva, pois a reintegração não ocorrerá senão em uníssono, e assim pode precisamente se fazer possível e resultar efetivamente por meio da individual e universal cooperação de seus membros, unidos em seu coração e pela fidelidade a esses ideais.
Cooperar é "obrar unicamente", ou seja - trabalhar em unidade - de espírito, de intentos, de finalidades e de esforços. Isto não significa que deva fazer uma absoluta uniformidade no ponto de vista e na visão individual das inteligências - ou seja, a unidade planejada e imposta de fora e caracterizada pela unilateralidade e o fanatismo, ou ainda pelas interpretações dogmáticas pessoais - senão melhor aquela unidade que se realiza por meio da elevação dos pontos de vista individuais e limitados, e por a superação destas limitações.
A cooperação há de ser, sobre tudo, o resultado natural de tratar de elevar nossa mira ideal para os planos perfeitos do Grande Arquiteto do Universo, cooperando à realização desses planos, segundo sejam individualmente compreendidos. Melhor que imposta de fora, tem que ser, quanto menos até, que seja possível, espontaneamente aceitada, desejada e reconhecida de dentro, como aquilo que nos põe em harmonia com o Plano e nos depara o privilégio de cooperar para sua realização.
Os pontos de vista são pois, mais divergentes enquanto sejam imperfeitos e afastados do que é espiritualmente verdadeiro e real; se acercam e se unificam quando este seja o objetivo essencial da busca e do esforço. Buscando o ideal e o real, encontramos a Unidade; buscando a perfeição de nosso próprio ideal encontraremos a unidade com o ideal também de nossos irmãos e irmãs. Esta é a cooperação iluminada que se faz efetiva por meio da cooperação, e que se realiza por meio da fé, da Esperança e da Caridade.
Revista - O Rosacruz, verão 2016 - 295 e
Soberano Círculo dos Magos Elus Cohen